Segunda-feira, 10 de Março de 2008
Ultimo diário de Bordo

queridos amigos,

 

escrevo este ultimo diario de bordo triste porque vamos deixar de nos falar.

abedicamos deste projecto, porque começamos a realizar o nosso livro de curso.

Espero que nao fiquem muito tristes, adorovos a todos, nunca mais esquecerei as nossas conversas, obrigado por estarem sempre nesse lado do ecra a dar-nos apoio moral...

 

Beijinhos e adeus queridos amiguinhos...............

ATÉ SEMPRE............................................;)



publicado por grupo2amorim às 20:42
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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008
Diario de Bordo

Ola queridos leitores, estamos de volta...

 

nesta aula de area de projecto estamos a continuar a realizar os folhetos, dentro de muito breve iremos publica-los.

 

 Ate la fiquem bem...

 

  



publicado por grupo2amorim às 10:36
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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008
Diario de Bordo

Ola amiguinhos, estamos de volta...

 

Nesta aula estamos a continuar o trabalho nos folhetos sobre os estabelicimentos de saude da nossa linda e maravilhosa cidade a Povoa de Varzim.

Nao tendo mais nada a declarar despeço-me com um enorme carinho...

 

Beijo ate breve;)



publicado por grupo2amorim às 10:48
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Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2008
Distribuiçao de tarefas

Hoje, o nosso grupo de area de projecto decidiu dividir tarefas para poder rentabelizar o trabalho a desenvolver.

 

O Diogo e a Maria estiveram durante esta aula de 45 minutos, a terminar o  primeiro panfleto sobre a Clipovoa.

 

O Marcio e o Tiago estiveram a trabalhar no panfleto do centro hospitalar da povoa de varzim.

 

Eu (Liliane) e o Nuno Alves, estivemos a realizar este post de hoje...

 

Espero que continuem a visitar o nosso humilde blog...

Adeus amiguinhos ate muito breve...

 

 



publicado por grupo2amorim às 15:27
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008
Analises dos Gráficos

No 1ºgrafico, os utentes encontram-se satisfeitos com o tempo de espera dos diagonosticos. numa amostra 40 utentes, todos estes alegam esperar apenas em media 0 a 5 dias.

 

Na analise do grafico 2, que questionava o utente sobre se este necessitava de se deslocar a outro estabelecimento de saude para realizar um exame ou outro tipo de tratamento por falta de condiçoes proprias para a seu realizaçao. Numa amostra de apenas 30 pessoas, 28 destas menifestam um descontentamento visto que tem que se deslocar a outra cidade.  

 

No 3º grafico podemos observar um enorme descontentamento dos utentes, visto que, o tempo de atendimento é pessimo. Na amostra de 40 pessoas a precentagem de utentes descontentes é de 24% que alegam esperar 2 horas ou mais...

 

No 4ºgrafico verificamos que da avaliaçao feita pelos utentes o hospital da Povoa de varzim a presenta um grau de higiene mau.

 

No 5º grafico verificamos que os utentes nao gostam do atendimento feito pelo corpo ducente deste estabelicimento de saude.

 

No 6º grafico observamos que as pessoas mesmo depois de tantas reclamaçoes continuam a frequentar frequentemente estas instalaçoes.

 

Os utentes da povoa de varzim acham que existe falta de apoio psicolgico a doentes terminais. o corpo ducente deve apoiar muito mais estas pessoas...

 

As pessoas consideram indispensavel uma televisao nas salas de espera das urgências assim como  revistas e jornais.

 

  



publicado por grupo2amorim às 10:51
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Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008
Graficos inqueritos sobre o hospital da Póvoa de Varzim

 

 

 

 

 



publicado por grupo2amorim às 10:41
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publicado por grupo2amorim às 10:37
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Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007
Historia da Nossa Terra

 

Povoa á Vista ;)

 

A Cidade – Póvoa de Varzim é o nome da nossa cidade. Explicá-lo representa uma aliciante viagem às suas origens históricas ou mesmo pré-históricas pelo que sou tentado, ao iniciá-la, a recorrer à fórmula genesíaca: - No princípio...era a terra de VARAZIM, ignoto Senhor que a possuiu em tempo não menos ignoto mas com certeza posterior à romanização e lhe deu o nome.

Alguns achados arqueológicos, muito expressivos em Martim Vaz (hoje, zona desportiva) e menos na Junqueira e Vila Velha, informam-nos da presença e da acção do homem na antiguidade. Porém, o documento identificador do nosso território - Villa Eurazini - tem a data de 953 e pertence ao cartulário da Colegiada de Guimarães designado por Livro de Mumadona. A terra e, sobretudo, o mar que a beija sussurrante e, depois, se deixa amimar em profundo amplexo, despertaram na Idade Média o interesse económico de fidalgos, cavaleiros e eclesiásticos, ávidos de rendas, entre os quais se destaca a estirpe de D. Lourenço Fernandes da Cunha, sem dúvida, os mais produtivos colonizadores do nosso território. Os seus casais situavam-se na parte norte, em uma área denominada já no séc. XIV por Vila Velha. Alguns desses casais pertenceram à Ordem Militar do Hospital e usufruíam o privilégio de "Honra" andando a terra registada nas inquirições com o nome de Varazim dos Cavaleiros e, mais tarde, VARAZIM DE SUSÃO. Outra parte de VARAZIM, mais para o sul, era terra reguenga e os casais pagavam para o Rei tanto dos frutos da terra como do mar, pois havia no seu porto um interessante movimento de pesca. Foi, precisamente, a cobrança do imposto do pescado, dito navão ou nabão, disputado pelos mordomos régios e senhorios de Varazim de Susão, que originou a intervenção do Rei a fim de acabar com a instabilidade no território, recuperar a renda da pesca e arrotear as terras de reguengo. Assim, em 1308, depois de arrolados os 54 casais de VARAZIM, mandou El-rei D. Dinis passar carta de Foral doando-lhes o reguengo de Varazim de Jusão com o encargo de aí fundarem uma PÓVOA, associarem-se em CONSELHO DE VIZINHOS com seu juiz eleito e, darem-lhe, anualmente, um foro colectivo de 250 libras e os direitos de aportagem.
Eis a origem da nossa terra e do nome que ostenta. A Póvoa de Varzim arranca para o desafio dos tempos voltada para a sua angra marítima que lhe garante a subsistência e havia de ser o primeiro motor do seu desenvolvimento e prosperidade. Desafio dos tempos... disse... para recordar os principais lances do evoluir histórico do nosso burgo. Em 1312, o rei D. Dinis doou a Póvoa de Varzim ao filho bastardo Afonso Sanches de Albuquerque e este, por sua parte, meteu-a no património do mosteiro de Santa Clara (1318) que acabara de fundar em Vila do Conde. O domínio do senhorio eclesiástico através da Abadessa e dos seus ministros, chegou a ser total e durou o melhor de duzentos anos. Ainda ele decorria quando D. Manuel mandou dar foral novo à Vila (1514) reformando o antigo na parte fiscal e provendo-o de mecanismos alternativos à jurisdição do mosteiro. Suspeita-se que estes foram accionados a partir de 1537, data em que as jurisdições do mosteiro são postas em arrematação e a dependência das justiças locais passaria para o desembargo do Paço e o seu corregedor na comarca do Porto. A pequena Vila da Póvoa, que não contaria mais de quinhentos habitantes, sente o ar benéfico que percorre o litoral do país, envolvido no vultoso tráfico das descobertas e conquistas, e assume a feição de burgo na sua Casa do Concelho, Praça Pública e Pelourinho onde os Homens Bons da terra e do mar jamais se aquietarão em projectos destemidos. Um deles consistiu na emancipação religiosa da paróquia de Argivai criando-se a Vigararia de Santa Maria de Varzim com sede na ermida da Mata que foi preciso ampliar e preparar para o efeito. Aí pregou e administrou o crisma, em 1560, o santo Arcebispo Frei Bartolomeu dos Mártires. De resto, o séc. XVI deu à terra aquela estrutura administrativa, social e religiosa que permitiu venceu algumas crises difíceis que o século seguinte lhe reservaria. Refiro-me, em particular, às onerosas questões territoriais com a Câmara de Barcelos. Por outras vicissitudes passou a terra como por exemplo a evasão quase total dos homens válidos: uns emigrados; outros absorvidos na marinhagem e outros na construção naval. Curiosamente nunca deixou de crescer, compensada quer pela fertilidade das suas mulheres como pela contínua entrada de braços.

Póvoa01

É na segunda metade do séc. XVII que se detecta a existência de uma pequena comunidade piscatória dedicada à pesca do alto para o negócio da salga que começa a desenvolver-se e a florescer. No século seguinte, a Póvoa de Varzim, vai transformar-se na maior praça de pescado do norte do país. Um autêntico exército de almocreves batia, diariamente, caminhos e veredas fazendo penetrar nas Províncias do interior o saboroso peixe da Póvoa. Os seus pescadores eram conhecidos em toda a costa como os mais laboriosos, expeditos e sabedores dos mares e do destemor com que enfrentavam a sua perigosa barra se criou a figura legendária do "Poveiro". Aumentadas as pescas, o tecido urbano ganha uma dimensão nova e criam-se zonas ribeirinhas de domínio, quase absoluto, da pescaria. O dinheiro entra com abundância no cofre das sisas; o comércio engrossa, a indústria da salga prospera e o bem estar da população reflecte-se no levantamento de três edifícios religiosos: Matriz (1743), Lapa (1771) e Sr.ª das Dores, esta iniciada em 1776 mas só concluída no século seguinte. Funda-se a Santa Casa da Misericórdia (1756) e o Corregedor Almada obtém para a Póvoa um provisão régia (1791) que lança os fundamentos de uma nova urbe: Praça Pública unindo a parte alta, mais antiga, à parte ribeirinha; Casa da Câmara, quadrando o norte da Praça; Aqueduto das águas livres com o seu tanque e chafariz na Praça e uma "Caldeira" no mar para abrigo dos barcos.

Embelezada a vila, e protegido o trabalho, não mais cessa de crescer e muitos a procuram, também, para os benefícios dos "banhos do mar". Mal se vislumbra, ainda, o sucesso deste facto sócio-económico que iria fazer da Póvoa de Varzim, já na 2ª metade do séc. XIX, a grande estância balnear frequentada pela melhor fidalguia do aquém Douro. Nos seus belos salões misturam-se graves figuras da política, das artes e das letras com a burguesia fruste criada pela Regeneração e ourados "brasileiros" de torna-viagem. É a época do café-concerto e da tavolagem secreta que a ligação ferroviária Porto - Póvoa (1875) e a linha americana Vila do Conde - Póvoa (1874) vão animar consideravelmente. A pesca, os banhos de mar e o jogo constituem, agora, as bases do progresso da Póvoa de Varzim; o eixo da sua evolução económica e o centro de todas as paixões políticas. A actividade piscatória ancora-se, hoje, em seguro porto de abrigo; a praia de banhos equipa-se com modernas e atraentes estruturas; o jogo, regulamentado e oficial, encontra-se no seu monumental casino, edifício que, interiormente, é de uma beleza extasiaste e vemos animado de constante e multiforme criação artística. A cidade da Póvoa de Varzim fixou-se como ponto capital da região turística da Costa Verde.
A população da cidade é, hoje, de 60 mil habitantes, multiplicando-se para o dobro na época do verão. São muitos os estrangeiros que a visitam oriundos, sobretudo, da Europa e Brasil.

O Conselho

mapafreguesias.gif


O concelho da Póvoa de Varzim é constituído por 12 freguesias: Aguçadoura, Amorim, Argivai, Balasar, Beiriz, Estela, Laundos, Navais, Póvoa de Varzim, Rates e Terroso; ocupa uma área de 8.224 hectares e conta com cerca de 60.000 habitantes. Definido no século XIX, está delineado de forma sinuosa e insinuante... como se do mar uns ombros largos projectassem dois braços terra adentro. Esse extenso abraço vai-se estreitando para o interior, até à união das mãos. É uma configuração que lhe traça o próprio fado, confirmando-lhe a inevitável vocação marítima.
A limitação de espaço obriga a uma apresentação panorâmica do concelho da Póvoa de Varzim. Por essa razão optamos por conduzir esta visita guiada a partir de um ponto panorâmico: o monte de S. Félix, 202 metros de altitude.
Neste observatório, situado sensivelmente no centro do concelho, podemos admirar em toda a plenitude as 12 freguesias que o constituem e, se prestarmos atenção à localização espacial, às manchas florestais, agrícolas e urbanas, pressentir as características básicas de cada povoado.
A poente, com o mar a debruar o horizonte, uma ampla planície moldada pelas águas marinhas que se enrolam em praias de fácil acesso e larga extensão de areia. Nessa primeira linha atlântica, no sentido Sul-Norte, perfilam-se as freguesias da Póvoa de Varzim, Aver-o-Mar, Aguçadoura e Estela.
O perfil da cidade da Póvoa de Varzim distingue-se sem dificuldade. Quem não a visita há mais de duas décadas a custo lhe reconhecerá os traços: a Póvoa do tradicional baixo casario mantém-se, mas a zona da beira-mar quis ver mais longe e deixou-se seduzir pela construção em altura. Este rápido crescimento urbano não desfigurou o poveiro, altivo e orgulhoso dos pergaminhos milenares da sua terra que, alicerçando-se na pesca, soube crescer e diversificar as actividades económicas. No século XVIII descobriu uma nova forma de rendimento: o Turismo, que a par da pesca e dos serviços, com destaque para o comércio, são o sustentáculo económico da cidade de hoje.

Averomar

Colada à cidade, Aver-o-Mar sofreu o impacto urbanístico do crescimento desta e viu muitos dos seus férteis terrenos serem invadidos pela construção. Torna-se curioso notar que a zona litoral a norte da Póvoa, sendo a mais tardiamente povoada, é a que, actualmente, apresenta a maior densidade populacional do concelho. Aver-O-Mar e Aguçadoura só conseguiram a sua autonomia neste século; ambas eram lugares das aldeias um pouco mais interiores de Amorim e Navais, respectivamente. Foi a atracção do mar e das potencialidades por ele

Aguçadoura

oferecidas que levou à sedentarização nestas áreas, onde havia somente as estruturas de apoio para as actividades agro-marítimas dos lavradores (barracos para guardar o sargaço e as pequenas embarcações utilizadas na pesca costeira e na apanha do pilado). Esta atracção exerceu-se, sobretudo, ao nível das pessoas mais desfavorecidas. Era a possibilidade de expansão, da ocupação de uma área não saturada, onde da combinação das actividades marítimas e agrárias resultou o modo de vida. Neste processo, como que se formou uma nova classe social - o Seareiro de Aver-o-Mar e Aguçadoura - que, embora partilhando a designação com outros grupos, assumiu, por força dessas mesmas actividades, características muito particulares. E tão bem sucedida foi esta ocupação que são hoje das freguesias mais prósperas do concelho.

Em toda a faixa litoral, o solo arenoso reivindica a herança das profundezas oceânicas, e como que a confirmar essa filiação é o alimento marinho que melhor o satisfaz. Por saberem disso, em toda a orla marítima é grande o afã das populações na apanha do sargaço, e outrora do pilado, para a fertilização dos solos. Mas também neste campo se fizeram sentir algumas alterações nos últimos tempos. Actualmente, tornando-se muito dispendiosa a adubação com fertilizantes naturais, recorre-se cada vez mais ao adubo químico. A ancestral actividade da apanha do sargaço mantém-se, mas cada vez menos com a finalidade agrícola, surgindo novas áreas de interesse: as indústrias farmacêutica e de cosméticos.

Este é um solo extremamente fértil, com importantes produções hortícolas: as gostosas batatas, as pencas da Póvoa, as cebolas, as cenouras e uma infinidade de hortaliças que diariamente abastecem os principais núcleos urbanos da região. Com necessidades muito específicas, este tipo de exploração agrícola exige grande número de mão-de-obra e tem certas dificuldades em enquadrar a maquinaria moderna. Um exemplo paradigmático da sua peculiaridade são as carroças que tradicionalmente os seareiros utilizavam - e ainda utilizam, apesar de serem cada vez menos - como meio de deslocação: pequenas porque os produtos eram colhidos em diminutas quantidades, em conformidade com o escoamento diário do mercado; puxadas por gado cavalar porque havia necessidade de se deslocarem rapidamente até aos terrenos de cultivos, muitas vezes distantes da residência, e daí seguirem para o mercado citadino.

 camposdemasseira01.jpg

A freguesia de Aguçadoura e parte litoral da Estela assentam sobre dunas, que a evidência diria serem improdutivas mas que, depois de arrancado o segredo à Natureza, são quase um fenómeno de fertilidade. Estamos a falar dos Campos de Masseira, forma de cultivo única no mundo. Esta técnica, descoberta em finais do século passado, resulta da combinação feliz entre o rebaixamento do solo e a presença bastante superficial do lençol de água alimentado pelo rio Cávado. Para a formação destas pequenas explorações, os agricultores cavam a duna até próximo do nível freático - o que permite um grau de humidade mais ou menos constante ao longo do ano - e modelam o campo em forma de gamela (ou masseira). Nos valados cultiva-se a vinha. Com este rebaixamento de alguns metros consegue-se uma protecção dos ventos marítimos, reforçada por sebes, de que resulta um aumento térmico. Estes dois factores aliados (humidade e temperatura) fazem com que os Campos de Masseira funcionem como uma espécie de estufa. Actualmente, a indevida exploração de areias põe em risco a sobrevivência deste tipo de cultura.

aqueduto.jpg

Desviando o olhar mais para o interior, de Sul para Norte, surgem-nos as freguesias de Argivai, Beiriz, Amorim, Terroso, Laundos, Navais e, ainda, a Estela. Apercebemo-nos, então, que as manchas florestadas aumentam, os solos vão renegando a sua herança marinha, tornam-se mais pesados, e a agricultura apresenta outras características. É o pátio de entrada para o Minho, com a pequena propriedade rodeada de ramadas, onde a horticultura perde em importância e se afirma o cultivo do milho, da batata, do vinho, das forragens para os animais e da complementaridade com os produtos florestais. Hoje em franca mecanização, este era o tipo de exploração agrícola que tradicionalmente usava o carro de bois como meio de transporte. Acima da rapidez estava a quantidade e o peso dos produtos a deslocar!


Nesta segunda frente, face ao mar, encontram-se instaladas algumas das mais importantes empresas industriais do concelho: cordoaria e trefilaria, malhas e têxteis, etc. É também aqui que se fazem dois dos principais produtos artesanais do concelho: os tapetes de Beiriz (na freguesia do mesmo nome) e as mantas de trapos, com tradições antigas na freguesia de Terroso, mas que se encontram mais ou menos espalhados por todas as freguesias circundantes.


Laundos

As freguesias de Terroso e Laundos espraiam-se entre as planuras e o progressivo fluir das elevações da Cividade e de S. Félix, os pontos mais elevados da pequena serra de Rates que corta o concelho da Póvoa pelo meio, no sentido Norte - Sul. Estes montes são já o prelúdio da verde e ondulante paisagem minhota que se observa a nascente do nosso ponto de observação. Esta mudança de orientação é como que o abrir de um novo livro. O rumor do mar vai-se perdendo, mas o seu povo não deixa de ser menos alegre e rico. É o Minho em toda a sua grandeza de onde as freguesias do interior, Rates e Balasar, recebem em pleno o vento tonificante.

Em jeito de conclusão, diríamos que a partir da pesca e da agricultura se combinaram três formas básicas de subsistência: o ancoramento ribeirinho, tendo como actividade exclusiva a pesca; a fixação na orla marítima, onde se granjeia no mar e em terra; a sedentarização interior, enraizada em solo firme. Assim, os condicionalismos geográficos e actividades económicos moldaram diferentes tipos humanos: o pescador poveiro, que vive em estreita ligação com o Atlântico e desconhece quase tudo sobre os segredos da terra e da sua produção; o seareiro de Aver-o-Mar e Aguçadoura comprometido na duplicidade Terra / Mar e, finalmente, o lavrador do interior que tem para com o oceano o respeito circunspecto que lhe merece um quase desconhecido.


rancho poveiro 1996

Como se vê, o restrito enquadramento geográfico não inibiu nas diversas comunidades o desenvolvimento de certas particularidades. Na indumentária típica reflectem-se essas distinções. A forma de trajar do pescador poveiro destaca-se pela sua originalidade - o traje de branqueta, apresentado pelo Grupo Folclórico Poveiro, é somente um dos muitos e interessantes modos de trajar da “colmeia” piscatória. Confrontando as duas outras grandes comunidades, há a notar que os povos da zona litoral, não renegando as influências minhotas, recorrem a tecidos mais quentes, como a flanela e a castorina, reflexo das suas ligações ao mar. Nas danças e cantares espelham-se aspectos da vida quotidiana. Talvez por isso os povos da beira-mar exibam danças mais vivas, como que condicionados pelo incessante rumor das águas, e elevam pouco os braços, invocando, porventura, o alar das redes; enquanto que o lavrador projecta bem os membros superiores para cima, lembrança, quiçá, das fatigantes mas altivas malhadas.

Apesar de tudo isto o substrato cultural comum cala mais fundo. Salvaguardada a originalidade da comunidade piscatória poveira, os usos e costumes do concelho são fortemente marcados pelas tradições minhotas. O fervor religioso é o mesmo, sendo especial o apego ao culto das Almas. Por todo o lado se encontram pequenas construções - Alminhas - invocando Cristo crucificado ou Nossa Senhora do Carmo, intercessores por excelência das almas do purgatório.
Se possível fosse viajar através do tempo, do mesmo observatório, poder-nos-ia mos aperceber do andamento da história e da ocupação humana desta área. Seria um espectáculo privilegiado e vibrante, sobretudo para quem fosse ao encontro das próprias raízes, fortalecidas por milhares de anos de firmação. Que descobertas fabulosas nos estariam reservadas! Quanto do que se desconhece se poderia iluminar e abrir à clareza da ciência histórica?! E, mais uma vez, estaríamos num local singular para observar e até conviver de perto com os povos que por aqui viveram e lutaram pela subsistência, dado que, sobretudo no passado mais remoto, as elevações naturais exerceram sobre eles grande magnetismo. Foi pelo sopé da serra de Rates que se espalharam as construções megalíticas dos povos do Neolítico. E se esses vestígios materiais não resistiram ao correr milenar do tempo, a toponímia registou-os e não deixou cair no esquecimento os esforços hercúleos desses povos, que procuravam perpetuar em sólidas construções, a memória dos seus mortos.
No final da Idade do Bronze a gravitação espacial era a mesma, assim o atestam os achados arqueológicos do monte da Cividade, em Terroso, e as fossas ovais, em Beiriz, que nos fornecem dados sobre as práticas funerárias destes povos.


 cividade

Aos povos castrejos estas mesmas elevações não passaram despercebidas. No monte da Cividade, em Terroso, estabeleceram o seu povoado principal, que viria, depois, a baptizar a própria elevação e, no monte de S. Félix, um castro do qual não estão a descoberto as estruturas pétreas. A Cividade de Terroso é uma das mais significativas estações arqueológicas da Cultura Castreja do Noroeste Peninsular. Conheceu um longo período de ocupação, desde 500 a.C. a meados do século I d.C. Um momento decisivo foi o da incursão romana, em 138 a.C., que marcaria o início da presença romana nesta zona.
Com o novo dominador estabeleceram-se novas regras e é sob a sua alçada que começa o povoamento nas zonas baixas. É o caso da Vila de Mendo, na Estela, e das construções no Alto de Martim Vaz e Rua da Junqueira, na Póvoa de Varzim.
Da época da reconquista chega-nos o testemunho da existência da Vila Euracini - embrião do actual povoado poveiro - e já no período do condado Portucalense dá-se o florescimento de Rates à sombra do seu mosteiro e, um pouco mais tarde, da grandiosa igreja românica. Por aqui se viram passar os piedosos peregrinos para Santiago de Compostela e todo o fluir de gentes e acontecimentos da história de Portugal.

Eis, em termos globais, apresentado o concelho da Póvoa de Varzim, cuja definição administrativa, tal como a conhecemos hoje em dia, data de 1855. A sua história institucional foi atribulada. No princípio do século XVIII as guerrilhas judiciais com Barcelos, cujo termo entrava Póvoa adentro, foram um grande sorvedouro de recursos autárquicos. A questão arrastou-se desde 1706 até 1717, ano em que foi finalmente resolvida a contento dos poveiros. Mais tarde, aquando da reforma administrativa de 1836, a Póvoa passou de uma só freguesia para 14, as actuais (de notar que Aver-o-Mar e Aguçadoura eram parte integrante de Amorim e Navais, respectivamente) para além de Outeiro Maior, Parada, Rio Mau e Santagões. A repetição dos nomes de Amorim e Beiriz no concelho de Vila do Conde levou a desastrosa correcção, por parte dos serviços centrais que, sem atenderem à localização geográficas decidiram pelo ingresso destas duas freguesias nesse concelho. Balasar, que também aparecia repetida em Famalicão, continuou sob a alçada poveira. Em 1853, para restituir continuidade geográfica ao concelho poveiro, trocou-se com, Vila do Conde, Outeiro Maior, Parada, Rio Mau e Santagões por Amorim e Beiriz. Balasar passou a pertencer a Famalicão - situação passageira, dado que em 1855 ela voltava a ingressar no concelho da Póvoa de Varzim.
A 30 km a norte do Porto, este concelho fica aconchegado entre o mar, a poente; os concelhos de Vila do Conde a Sul; Vila Nova de Famalicão e Barcelos a Nascente e Esposende a Norte. As principais portas de entrada internacionais são o Aeroporto, a 18 km, e a Marina da Póvoa, moderno e bem apetrechado porto de abrigo para embarcações de recreio. Nas ligações rodoviárias nacionais é importantíssimo o papel do IC 1, e em 2004 será possível a deslocação desde a Póvoa até à região do grande Porto através da linha de metro.


 

 

Retirado do site: http://www.cm-pvarzim.pt/turismo/conhecer-a-povoa/historia/

 



publicado por grupo2amorim às 15:43
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007
pedido de autorização para visita ao hospital da póvoa

                                                                                  Amorim, 14 de Novembro de 2007

 

 

 

Ex.mo Sr. Presidente do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim

 

 

 

 

 

Somos alunos do 12º ano da turma A, do Colégio de Amorim e estamos a realizar um trabalho no âmbito da disciplina de Á rea Projecto, cujo tema é "Saúde e Tecnologia".

 

Vimos por este meio solicitar a Vossa colaboração no nosso projecto, permitindo-nos uma vista guiada ao centro hospitalar e um diálogo com dois profissionais distintos, para que possamos contactar com o meio profissional.

O objectivo do nosso projecto é tentar criar um hospital ideal para o futuro, com os espaços e as tecnologias adequadas ao meio desenvlovido, em que nos inserimos.

 

Agradecemos desde já a vossa disponibilidade, apresentando os mais sinceros cumprimentos.

 

 



publicado por grupo2amorim às 10:45
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Terça-feira, 30 de Outubro de 2007
saúde e tecnologia
Grupo II 
Liliane Ramires
Maria Tomé
Márcio Leal
Diogo Silva
Nuno Alves

 

Objectivos:

1 - caracterizar as instalaçoes dos hospitais e centros de saúde da Póvoa de Varzim.
- Avaliar condições disponiveis; materiais, estrutura do edificio, diagnosticar os
 acessos aos hospitais, verificar se a triagem se processa rapidamente.
 
2 - procurar melhorar, renovar e inovar a tecnologia relacionada com a saúde.
- analisar a tecnologia (materiais) existente nos hospitais
- procurar novas tecnicas que beneficiam o serviço hospitalar

3 - verificar o numero de farmacias existentes no concelho da Povoa
- verificar a localizaçao das farmácias
- verificar os horários ao funcionamento das farmácias
 
Ideias Futuras
- realização de um Inquerito
- Fazer uma maquete de um hospital ideal

- investigar novas potencialidades para a assistência ao utente

por exemplo; meios digitais do historial do utente

- no cartao do proprio utente ou um chip incorporado no utente.
 
 




publicado por grupo2amorim às 23:19
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